Governo e sindicatos da Função Pública divergem
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Governo e sindicatos da Função Pública divergem
Com uma postura de seriedade, e persistência negocial, o SINTAP tem obtido ganhos significativos para os trabalhadores.
Sessões de Informação sobre o Novo Modelo de Gestão de RH, Avaliação do Desempenho na Gestão Pública e o Regime de Contrato de Trabalho em Funções Públicas
O Ministério das Finanças e da Administração Pública promove, com o apoio técnico da DGAEP e do INA, sessões de informação sobre:
. Novo modelo de gestão de recursos humanos (vinculações, carreiras e remunerações);
. Avaliação do desempenho na gestão pública (SIADAP);
. O regime de contrato de trabalho em funções públicas.
Modelo de Gestão de Recursos Humanos
Avaliação do Desempenho na Gestão Pública (SIADAP)
Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas
A participação nestes eventos é gratuita, devendo os interessados proceder à sua inscrição através do site do INA, a qual será aceite por ordem de chegada. O número de participantes está condicionado à capacidade dos auditórios.
Função Pública. Créditos de até 2648 euros para casos de emergência
Fonte Diário de Notícias (aqui)
Oposição critica plano de empréstimo a funcionários públicos
Estado vai emprestar até dois mil euros a funcionários públicos
Milhares de Trabalhadores das Autarquias requisitados e destacados para desempenhar funções no Sector Empresarial Local, Empresas Municipais, Intermunicipais, Metropolitanas e concessionárias de Serviço Público no sector da água, resíduos sólidos e líquidos, habitação, cultura entre outros, no dia 1 de Janeiro de 2009 por consequência da entrada em vigor da Reforma da Administração Pública passaram para o Regime de Cedência de Interesse Público com o acordo dos trabalhadores sem perda de direitos, mantendo o estatuto de origem, horário de trabalho, carreiras e protecção social, ferias faltas e licenças etc.. nos termos do artigo 58º da Lei 12/A de 27 de Fevereiro 2008.
Os esforços do SINTAP no sentido de dar um Natal melhor a quatro dezenas de trabalhadores resultaram. Foram renovadas pelo Ministério das Finanças quarenta e um contratos de prestação de serviços a trabalhadores que veriam a sua avença terminar no final do ano.
Desde o inicio deste ano que o SINTAP tem tentado resolver esta situação, alertando o Instituto para a importância destes trabalhadores no funcionamento do Instituto. Apesar da abertura da Administração em reconhecer o papel relevante que estes trabalhadores têm desempenhado sempre se defenderam afirmando que dependia do Ministério das Finanças a renovação das Avenças.
O final do ano trouxe um pouco mais de alegria a esta quase meia centena de trabalhadores que ao verem renovada a sua avença.
Juntamente com esta renovação excepcional, uma vez que a sua não renovação poderia significar a ruptura do normal funcionamento do instituto, é pela primeira vez ponderada a possibilidade da assinatura de despacho de descongelamento assim como a abertura do correspondente procedimento concursal, com vista à celebração de eventual contrato de trabalho em funções Públicas.
Apesar do tempo que decorreu e das dificuldades em manter uma relação de trabalho precária, há vontade do Ministério das finanças em encontrar a melhor solução que serve os interesses de trabalhadores que apesar de avençados desempenham uma prestação de trabalho subordinado.
Educação. O novo modelo de avaliação não prevê a classificação dos professores dispensados a tempo inteiro para trabalhar nos sindicatos. Isto significa que só quando voltarem às escolas é que podem progredir. Quem quiser fazer carreira sindical arrisca-se a não sair no mesmo escalão. Docentes falam em discriminação.
Líderes sindicais não têm avaliação nem progridem
Perto de 300 professores sindicalistas - todos os que têm dispensa a tempo inteiro das actividades lectivas para exercício das actividades das suas estruturas - estão impedidos de ser avaliados ou de progredirem nas carreiras até regressarem às suas escolas de origem.
Esta é uma consequência directa do modelo de avaliação que entrou em vigor no início do ano, que só prevê a classificação de quem está nos estabelecimentos. Até agora, como a generalidade dos colegas, estes docentes sindicalistas eram classificados com um "satisfaz" e progrediam ao ritmo normal.
Para quem ainda está longe do topo da carreira, como Fátima Ferreira, líder da Associação Sindical de Professores Licenciados (ASPL), com 39 anos de idade e 17 de serviço, este vazio na lei significa que representar os colegas implica o "sacrifício" das perspectivas de melhoria salarial.
"Segundo a legislação sindical, nenhum dirigente pode ser prejudicado ou beneficiado pelo exercício do seu cargo", lembrou a professora ao DN, lamentando: "A verdade é que, com esta situação, acabamos por o ser."
Fátima Ferreira adiantou que "a questão já foi colocada à Direcção-Geral dos Recursos Humanos da Educação, nomeadamente à comissão paritária", criada para acompanhar a aplicação do modelo de avaliação.
"O que nos foi dito foi que não seríamos prejudicados, porque quando regressássemos à escola poderíamos optar: ou seríamos avaliados pelo modelo antigo ou, se quiséssemos, aspirar às notas de 'muito bom' ou 'excelente', teríamos de esperar dois anos até obtermos nova avaliação", refere a professora.
Mas essa possibilidade não resolve os problemas de quem aspira a continuar a ser dirigente sindical. Nem de quem exerce estas funções por períodos curtos, como um ano.
"Dirigentes discriminados"
Mário Nogueira, secretário- geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), assume já estar no topo da carreira em termos remuneratórios, mas não hesita em considerar que esta situação visa "desmobilizar" os professores da actividade sindical.
"Os dirigentes sindicais estão a ser discriminados, tal como o foram no concurso de acesso a professor titular, onde por não estarem nas escolas não tiveram pontos suficientes", considerou. E acrescentou: "A nível nacional, houve talvez dois dirigentes que o conseguiram. Mas estes ataques só nos motivam mais." O DN tentou, sem sucesso, ouvir o Ministério da Educação.
O poder de compra dos funcionários públicos deverá registar em 2009 o primeiro aumento desde, pelo menos, o início da década. E será também bem mais expressivo - podendo ir até 1,9 pontos acima da inflação - do que as previsões do Governo quando apresentou a proposta de aumento de 2,9% dos salários nominais da Função Pública para o próximo ano.
Não se trata de uma generosidade acrescida do Executivo para com os funcionários do Estado em tempos de crise, é antes a consequência da expectativa de um acentuado abrandamento na inflação, que, segundo os economistas deverá ficar abaixo de 1,5%.
No Orçamento do Estado, a equipa de José Sócrates apresenta uma estimativa de subida da inflação de 2,5% em 2009 o que, a concretizar-se, implicaria um aumento real dos salários de 0,4%. No entanto, a intensa correcção que se observou nos últimos meses nos preços da energia e bens alimentares nos mercados internacionais ditou um abrandamento acentuado da inflação, que se começou a notar em Agosto e que foi bastante expressiva em Novembro, ao cair para 1,4% face ao período homólogo de 2007.
Fonte Jornal de Negócios (aqui)
Parlamento Europeu chumba proposta de Directiva de Tempo de Trabalho
Vitória dos Trabalhadores Europeus
Parlamento Europeu rejeita Directiva "Tempo de Trabalho".
Documento da UGT (aqui)
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