Em 1886, realizou-se uma manifestação de trabalhadores nas ruas de Chicago nos Estados Unidos da América.
Essa manifestação tinha como finalidade reivindicar a redução da jornada de trabalho para 8 horas diárias e teve a participação de milhares de pessoas. Nesse dia teve início uma greve geral nos EUA. No dia 3 de Maio houve um pequeno levantamento que acabou com uma escaramuça com a polícia e com a morte de alguns manifestantes.
No dia seguinte, 4 de Maio, uma nova manifestação foi organizada como protesto pelos acontecimentos dos dias anteriores, tendo terminado com o lançamento de uma bomba por desconhecidos para o meio dos policiais que começavam a dispersar os manifestantes, matando sete agentes.
- O desemprego permanece extremamente elevado e com perspectivas de aumento;
- aumentam as dificuldades para muitas famílias, confrontadas com o desemprego, a insegurança no desemprego, a insegurança no emprego e insuficientes rendimentos, que agravam as situações de pobreza;
- agravam-se as desigualdades sociais, tornadas ainda mais chocantes por via dos aumentos milionários anunciados para alguns gestores;
- devem recusar-se quaisquer medidas que ponham em causa a futura sustentabilidade financeira da Segurança Social, nomeadamente por via da transferência de encargos das empresas;
- devemos exigir uma melhor regulação do sector financeiro e a penalização de operações financeiras especulativas de curto prazo, quer a nível nacional, quer a nível da União Europeia;
- que o Programa de Estabilidade e Crescimento (aprovado em 19/3/10) e a aplicação de medidas favoreçam o emprego e não contribuam para que o agravamento das desigualdades ou a penalização dos mais desfavorecidos.
Por isso, sendo um dia de festa e de mobilização de todos, é também um dia de reflexão, de protesto e de luta, para mais e melhor justiça social na distribuição do rendimento nacional, na defesa e na promoção do emprego, bem como do Modelo Social Europeu essencial para garantir um futuro melhor para as novas gerações.