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Antigo ministro das Finanças diz que se situação não melhorar, corte do 13º e 14º meses terá de se manter
O ex-ministro das Finanças Jacinto Nunes admite que os subsídios de férias e Natal da função pública e trabalhadores de empresas e outras entidades públicas podem não voltar a ser pagos em 2014.
Em entrevista ao «Jornal das 8» da TVI, e quando questionado sobre o regresso dos subsídios nesse ano, o economista não dá a reposição do 13º e 14º meses como certa.
«Talvez, é incerto», respondeu, acrescentando que «se a situação não melhorar, tem de se manter o corte».
Tentando ser optimista, o ex-governador do Banco de Portugal admite que «talvez seja pago um mês, se a situação não se agravar e se a Europa começar a ter juízo».
Sobre a função pública, o economista continua a defender a necessidade de reduzir efectivos. Sem querer precisar o número de funcionários que teriam de ser despedidos para equilibrar as contas, refere que em alguns serviços da Administração Central, «há postos que não são necessários».
No que se refere ao resgate externo, Jacinto Nunes diz queprecisamos de mais um ano e 30 mil milhões e sobre as medidas de austeridade, diz que são necessárias porque já se sabe que o orçamento vai derrapar.
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