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A formiga no carreiro

As áreas metropolitanas, a distância ou o tempo gasto na deslocação podem ser novos requisitos.

O Governo está a estudar novos critérios para facilitar a aplicação da mobilidade geográfica na função pública. As novas regras ainda estão em aberto, mas Hélder Rosalino, secretário de Estado da Administração Pública, reconheceu ontem que o objectivo é discutir o assunto "sem qualquer tabu".


"Como o Estado está com um programa de redução de efectivos, as exigências de gestão e os instrumentos como a mobilidade são mais importantes", defendeu o governante. Mais: "Um trabalhador que não tenha hipóteses de mobilidade é que corre o risco de ir para a mobilidade especial", avisou, defendendo desta forma a importância de operacionalizar no terreno um mecanismo que já está previsto na lei. "Agora vai passar a existir uma fase de mobilidade interna, antes de ir para a mobilidade especial", disse Hélder Rosalino, argumentando que esta seria "uma solução de último recurso".


Ainda assim, e apesar dos alertas, o secretário de Estado voltou a negar que o objectivo seja implementar uma "mobilidade forçada". O governante, que falava na Comissão de Orçamento e Finanças, deu alguns exemplos: no caso de Lisboa e Porto, poderá deixar de ser considerado o limite por concelho, para passar a ser tida em conta a área metropolitana. Outra hipótese em avaliação é limitar por distância, ou até introduzir um critério que tenha em conta os gastos dos funcionários em tempo e dinheiro na viagem. Até ao dia 15 de Março os sindicatos podem apresentar propostas de revisão das regras existentes. 

O número de funcionários da Administração reduziu-se em cerca de 3,2% em 2011, afirmou o Secretário de Estado da Administração Pública, Hélder Rosalino, na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública da Assembleia da República. Esta redução corresponde a entre 17 e 20 mil pessoas, ultrapassando o os objectivos definidos nos Memorandos de Entendimento assinados com a troika. Hélder Rosalino afirmou também que o número de funcionários deverá ter descido abaixo dos 500 mil.


O Secretário de Estado referiu também os resultados do Programa de Redução e Melhoria da Administração Central (Premac), dos quais destacou, em 2011, a redução do número de cargos dirigentes em 27%, tendo os dirigentes superiores diminuído de 715 para 440 (-38%), e os intermédios de 5 571 para 4 136 (-26%). A redução dos dirigentes intermédios representa uma poupança que «ultrapassa os 50 milhões de euros», afirmou Hélder Rosalino. O Secretário de Estado afirmou também que o número de institutos públicos passou de 74 para 56.

 

Apresentação das medidas de Reforma do Estado (aqui)

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