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A formiga no carreiro


Aos trabalhadores da CM Setúbal

 

A Inspecção-Geral das Autarquias Locais (IGAT), em sede inspectiva, emitiu um juízo de nulidade sobre actas produzidas pela Câmara Municipal e que determinavam a alteração de posição remuneratória, através da figura da opção gestionária, melhorando assim os salários dos trabalhadores em 2009 e 2010.

 

Ora, o SINTAP, entende que os trabalhadores da autarquia sadina não podem ser mais prejudicados, seja por intermédio da Câmara, do Governo ou de qualquer outra entidade que, mais uma vez, decida reduzir os salários de quem trabalha, contribuindo assim para agravar as inúmeras situações de pobreza existentes.

 

Num ano como o de 2012, no qual estes trabalhadores vão perder os subsídios de férias e de Natal, o SINTAP considera inaceitável que venham a ser obrigados a devolver, durante anos, valores que confiadamente receberam e cuja reposição, em muitos casos, resultaria no empurrar de muitas famílias para a pobreza extrema.

 

Assim, para além da eventual suspensão do despacho camarário, alertamos todos os trabalhadores no sentido de que, assim que sejam notificados sobre este assunto, recorram ao sindicato com o objectivo de contestar a execução do despacho da Câmara Municipal e para que possa proceder à consequente audiência prévia e recurso individual e colectivo aos tribunais, aguardando com a serenidade que tão delicada questão exige.

 

Informamos ainda que também já solicitámos a diversos membros do Governo da área da Administração Pública e da Administração Local que se debrucem seriamente sobre este assunto, de modo a que, também por esta via, se possa encontrar a melhor solução para um problema que não foi criado pelos trabalhadores, pelo que não podem, de modo nenhum, vir a ser prejudicados.

 

O SINTAP está do teu lado!

A secretária de Estado espanhola do Emprego disse hoje que as empresas públicas terão que despedir parte do efectivo.

 

Engracia Hildago, secretária de Estado espanhola do Emprego, salientou hoje – após a divulgação dos números do desemprego no país – que é preciso cumprir as metas de estabilidade de modo a atingir o objectivo do défice (5,8% em 2012 foi a promessa feita hoje pelo governo de Rajoy). E advertiu que as empresas públicas terão que despedir parte dos seus funcionários. 

“Temos que fazer sacrifícios”, pois a situação económica é “difícil e muito dura”, em grande medida porque não foram tomadas as “decisões adequadas” durante muitos anos, declarou Engracia Hidalgo, citada pelo “Cinco Días”.

A secretária de Estado defendeu as reformas delineadas pelo governo de Mariano Rajoy, porque criam os alicerces para o crescimento no futuro. Relativamente ao mercado laboral, Hidalgo sublinhou que o governo quis introduzir mais flexibilidade ao permitir que haja suspensões de dias de trabalho ou reduções do horário de trabalho para que a última opção do empresário seja despedir, refere o mesmo jornal.

No entanto, a governante alertou que, no caso das empresas 100% públicas, não faz sentido haver suspensões e que a única opção perante a crise será o despedimento, já que muitas entidades estão “redimensionadas”.

O desemprego em Espanha aumentou em Fevereiro pelo sétimo mês consecutivo, com mais 112.269 pessoas a ficarem sem trabalho. O total de desempregados ascendeu a 4,7 milhões de pessoas.

 


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