Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

A formiga no carreiro

 

 

 

Milhares de trabalhadores dos serviços públicos entraram hoje em greve em Hessen, na Renânia-Palatinado e no Sarre, três Estados federados do sul da Alemanha, para exigir aumentos salariais de 6,5%.
 
A greve afetou particularmente os transportes públicos em Frankfurt, uma das principais metrópoles alemãs, obrigando à paralisação do metropolitano, comboios e autocarros.
 
Na Renânia-Palatinado, logo ao princípio da manhã, entraram em greve cerca de 2 mil funcionários públicos e, ao longo do dia, deverão parar mais 5 mil, anunciou o respetivo sindicato, o ver.di. Nesta região, a greve incidiu sobretudo nos infantários públicos, lares de idosos, hospitais e caixas de poupança do Estado.
 
O ver.di tenciona estender a greve a todos os Estados federados ao longo da semana, para exigir aumentos salariais de 6,5%, no mínimo de 200 euros para cada trabalhador, para cerca de 2 milhões de funcionários públicos da federação alemã e das autarquias locais.
 
Na primeira ronda de negociações com os representantes do Governo central e dos Governos estaduais, na semana passada, estes consideraram as reivindicações do ver.di "irrealistas" e não apresentaram qualquer contra-proposta.
 
Está marcada nova reunião entre patronato e sindicatos para 12 de março.
 

A Entidade Reguladora da Saúde (ERS) exigiu ao Hospital dos Lusíadas a «eliminação imediata» de procedimentos que possam ser discriminatórios, no seguimento de diversas queixas de beneficiários da ADSE.

Os problemas entre o Hospital Público Privado Lusíadas e os utentes com ADSE (protecção social dos funcionários do Estado e agentes da administração pública) não são de agora: em 2009, a ERS esteve a analisar o processo e exigiu mudanças que garantissem que todos os pacientes fossem tratados de forma igual. 

Em causa estavam denúncias de utentes que diziam que, por serem beneficiários da ADSE, tinham mais dificuldade em marcar consultas e o tempo de espera para conseguir uma consulta era muito mais longo do que o dos pacientes particulares ou com seguro. 

Em Setembro de 2009, a ERS emitiu uma deliberação e anunciou que ia monitorizar o processo para garantir igualdade de acesso. Do lado do hospital as acusações de discriminação foram negadas. 

A direcção hospitalar explicou que a «larga dilatação do tempo» se devia às agendas de consultas dos médicos: «Veja-se o exemplo concreto de um reconhecido cirurgião que, disponibilizando apenas duas horas de consulta semanal no Hospital dos Lusíadas, apenas aceita um beneficiário de ADSE ou na Assistência à Doença dos Militares por dia de consulta», explicaram os responsáveis hospitalares, segundo o relatório da ERS a que a Lusa teve acesso. 

Apesar de o hospital garantir que não existia discriminação, a Entidade Reguladora de Saúde continuou a ser informada de casos irregulares: desde 17 de Setembro de 2009 até Março do ano passado recebeu 15 queixas de pacientes. 

O Conselho Directivo da ERS emitiu agora outra deliberação e decidiu avançar com uma nova intervenção regulatória junto do hospital. 

A deliberação ordena ao hospital «a eliminação, de forma imediata, de todo e qualquer procedimento actualmente implementado e do qual possa resultar um tratamento diferenciado dos seus utentes, em função da sua entidade financiadora». 

De acordo com a ERS, o não cumprimento desta exigência pode significar uma coima entre os mil a os 44.891,81 euros. 

A ERS lembra que o hospital é obrigado a atender «todos os seus utentes de forma não discriminatória, o que implica o atendimento pela estrita ordem de chegada ou da concreta situação clínica do utente, não podendo estabelecer diferentes tempos de espera de acordo com a entidade financiadora».

No documento, a ERS lembra ainda que a convenção celebrada entre a ADSE e o Hospital dos Lusíadas define precisamente que «é obrigação daquele hospital prestar aos beneficiários as melhores condições e não proceder a qualquer tipo de discriminação». 

A ERS quer, por isso, que o HPP Lusíadas cumpra de «imediato a presente deliberação», dando também conhecimento dos procedimentos adoptados para o efeito, no prazo máximo de 30 dias. 

A Lusa tentou obter um comentário do Hospital dos Lusíadas sobre este assunto, mas não estava ninguém disponível para prestar declarações. 

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Arquivo

  1. 2025
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2024
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2023
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2022
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2021
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2020
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2019
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2018
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2017
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2016
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2015
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2014
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2013
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2012
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2011
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2010
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2009
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2008
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2007
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D