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A formiga no carreiro

O presidente da UGT/Açores, Francisco Pimentel, alertou hoje o Governo Regional para a necessidade de garantir "expressão prática" à lei de negociação coletiva na administração pública regional, nomeadamente através da consideração das posições dos sindicatos.

 

Para Francisco Pimentel, que é também presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (SINTAP) nos Açores, se isso tivesse acontecido não existiria o "mau estar e desconforto" que se regista atualmente entre os trabalhadores devido à revisão da tabela da remuneração complementar, o denominado subsídio de insularidade


Numa conferência de imprensa em Ponta Delgada, o dirigente sindical frisou que o executivo, ignorando o parecer do SINTAP/Açores, publicou uma tabela de cuja aplicação resulta, por exemplo, que funcionários com salários mais baixos ganhem, por via do pagamento do subsídio de insularidade, vencimentos acima de colegas de escalões profissionais superiores.

Este subsídio, destinado a compensar os funcionários açorianos pelos chamados `custos de insularidade`, beneficia cerca de um terço dos 18 mil trabalhadores da administração pública regional.


O valor da remuneração complementar atribuída aos funcionários regionais varia conforme os respetivos vencimentos, oscilando este ano entre 57,83 euros (para vencimentos de 485 euros mensais) e 14,46 (para salários de 1.216 a 1.304 euros).

Apesar de reconhecer a "abertura" do Governo Regional para alterar a tabela do subsídio publicada para este ano, Francisco Pimentel insistiu que a "distorção" criada poderia ter sido evitada.


Nesta conferência de imprensa, o dirigente sindical desafiou também o executivo a melhorar, por via da alteração das tabelas do subsídio de insularidade, a situação remuneratória de funcionários com baixos salários.


Conselho de Ministros aprovou sistema de reporte da redução de funcionários públicos.

 

O Conselho de Ministros aprovou esta manhã “um conjunto de obrigações de reporte de informação” para que o Governo – em particular o ministro das Finanças – possa acompanhar e controlar a execução do plano de redução de trabalhadores naAdministração Central do Estado.

O comunicado divulgado no final do encontro é vago, referindo apenas que para “possibilitar um acompanhamento efectivo da concretização das medidas de redução anual de trabalhadores, é aplicado um conjunto de procedimentos indispensável, designadamente no que respeita ao resultado previsional e controlo da respectiva execução a um nível macro, na administração central do Estado”.

A montagem deste sistema de reporte está prevista no memorando da troika. O documento de estratégia orçamental prevê que a administração central tenha de reduzir em 2% ao ano o número de funcionários.



 

COMUNICADO DO CONSELHO DE MINISTROS DE 7 DE MARÇO DE 2012

(...)

8. O Conselho de Ministros aprovou um conjunto de obrigações de reporte de informação para efeitos de determinação do plano de redução de trabalhadores na administração central do Estado e de acompanhamento e controlo da respetiva execução.

De forma a possibilitar um acompanhamento efetivo da concretização das medidas de redução anual de trabalhadores, é aplicado um conjunto de procedimentos indispensável, designadamente no que respeita ao resultado previsional e controlo da respetiva execução a um nível macro, na administração central do Estado.

...

Texto na integra (aqui)

Antigo responsável pelo PRACE de José Sócrates vai escolher as novas chefias públicas.

João Bilhim, actual presidente do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP), vai liderar a nova comissão de selecção e recrutamento dos dirigentes da administração pública, apurou o Diário Económico.


O Governo de Passos Coelho escolheu assim o responsável pelo antigo Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE), que foi posto em prática pelo Executivo de José Sócrates, em 2005. Porém, João Bilhim sempre se manifestou desiludido com os resultados da aplicação do programa pelo governo socialista, que pretendia reduzir o número de organismos do Estado.


A nova comissão de recrutamento e selecção de chefias da administração central do Estado está prevista no novo Estatuto do Pessoal Dirigente, que tem como objectivo "despolitizar" os altos cargos públicos, que passam a ser escolhidos por concurso. A abertura do concurso de recrutamento cabe ao Governo mas o procedimento concursal será efectuado pela comissão que deverá ser "independente". Será assim a comissão presidida por João Bilhim a efectuar a entrevista de recrutamento e a avaliação curricular dos candidatos a dirigentes. Depois, o júri de selecção escolherá apenas três candidatos e a palavra final caberá ao ministro da tutela.

As propinas do concurso aberto a todos os licenciados custam cinco mil euros, mais custos de inscrição. Ingresso no Estado é garantido, "na melhor das hipóteses, em 2013", explica o Governo
Há 80 vagas na próxima edição do curso que dá acesso directo à Função Pública, contra as 70 registadas no ano passado. O Curso de Estudos Avançados em Gestão Pública (CEAGP) arranca em Outubro, com o objectivo de preparar técnicos superiores que serão admitidos na Administração Central ou Regional a partir de 2013. 

As candidaturas, que decorrem até Maio, destinam-se a todos os licenciados que possam pagar uma propina de cinco mil euros, em duas prestações. A selecção é feita através de uma prova escrita, com 80 perguntas sobre organização daAdministração Pública, gestão de recursos humanos, contabilidade pública ou inglês, entre outros temas. 

Geralmente, o número de candidatos supera largamente o de vagas. No ano passado, houve mais de 500 candidaturas consideradas "válidas" (ou seja, pagas) para as 70 vagas então abertas. A prova decorre em Junho e implica "encargos de selecção" de 100 euros. 

O curso, organizado pela Direcção-Geral da Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas (INA) decorre entre Outubro e Junho. Direito Administrativo, Finanças Públicas, Estratégia e gestão por objectivos e União Europeia são algumas das unidades curriculares obrigatórias. 

O curso garante a entrada directa na carreira de técnico superior na administração pública central ou regional. Mas "as admissões só ocorrerão, na melhor das hipóteses, em 2013, podendo prolongar-se para os anos seguintes", explica o secretário de Estado da Administração Pública, em resposta às questões do Negócios. "Na verdade, o que o INA está a fazer é a preparar uma bolsa de potencial para recrutamento futuro", diz Hélder Rosalino.

O responsável reconhece que o número de 80 vagas é "muito reduzido" no contexto global de um ou mais anos. "É mesmo manifestamente pouco para as necessidades, ainda que excepcionais, que sempre existem", afirma. 

Foram já divulgados os postos de trabalho disponíveis para a colocação dos 80 diplomados. Em causa estão diferentes organismos de vários ministérios, a maioria dos quais (64) na região de Lisboa e Vale do Tejo. Um deles está em Angra do Heroísmo, nos Açores. 

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