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A formiga no carreiro

As greves prosseguem na Alemanha. Esta quarta-feira cerca de 70 mil funcionários federais e municipais de seis estados manifestaram novamente as suas exigências. Os trabalhadores pretendem um aumento salarial de 6,5 por cento, com um mínimo de 200 euros. As negociações não avançam, a próxima ronda está agendada para os dias 12 e 13 de março.

As greves, localizadas, vão continuar, pelo menos até sexta-feira. Na terça-feira começaram igualmente as negociações no setor da metalurgia, que engloba os trabalhadores da indústria automóvel ou dos semicondutores O acordo coletivo expira no fim do mês. As conversações são lideradas pelo poderoso sindicato IG Mettal. Os trabalhadores também exigem aumentos de 6,5 por cento


Trabalhadores da RTP e CGD também querem excepção.

A Frente Sindical da Administração Pública (Fesap) vai pedir esclarecimentos ao Governo sobre o regime de excepção aplicado à TAP. Além disso, garante que há serviços públicos capazes de poupar em outras áreas evitando cortes salariais.

Há outros sectores - em particular universidades, câmaras municipais e institutos - "que têm condições para fazer poupanças e evitar estes cortes aos trabalhadores", alega José Abraão, Dirigente da Frente Sindical da Administração Pública (Fesap), numa clara alusão à adaptação dos cortes realizados no ano passado quer pela TAP, quer pela Caixa Geral de Depósitos, sem precisarem de mexer na remuneração mensal.


"Não compreendemos que o Governo vá criando sucessivos regimes de excepção relativamente aos trabalhadores do sector público empresarial. Não aceitamos a discriminação", diz a mesma fonte. Já os sindicatos representados na TAP não acreditam que haja uma discriminação positiva. "Não somos uma excepção, porque desde o início que devíamos ter sido tratados de forma diferente", defende fonte do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), recordando que a TAP não recebe dinheiro do accionista desde 1998. O SNPVAC, que apresentou queixa em Bruxelas contra o Estado português por ajudas de Estado à TAP, diz ainda que esta é apenas uma das etapas do processo, defendendo que os tripulantes e restantes trabalhadores da companhia aérea querem ver devolvidos os subsídios de férias e de Natal.


Também na RTP e na Caixa, as Comissões de Trabalhadores (CT) exigem igualdade de tratamento face à TAP e às respectivas administrações. Palmira Arial, da CT do banco público, admite que irão pedir esclarecimentos à administração sobre a aplicação da regra que prevê que a CGD esteja em regime concorrencial antevendo que, afinal, "em concorrência só está a administração". Já na televisão pública, que ontem comemorou o 55º aniversário, a CT diz que "os fundamentos que haveria para aplicar na RTP o mesmo critério aplicado na TAP são óbvios. As duas empresas têm um estatuto idêntico em termos de participação do Estado e uma situação idêntica em termos de confronto com a concorrência", diz aquele órgão em comunicado.

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