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A formiga no carreiro

Os trabalhadores do Estado queixaram-se ao Provedor de Justiça que, no entanto, afasta novo pedido de fiscalização dos cortes.

O Provedor de Justiça afasta um pedido de fiscalização da constitucionalidade da suspensão de subsídios de férias e de Natal dos funcionários públicos e reformados. Alfredo José de Sousa argumenta que já foi entregue um pedido semelhante ao Tribunal Constitucional por um grupo de deputados pelo que não haveria efeito útil em nova iniciativa. Mas manifesta a sua "preocupação e incerteza" relativamente às medidas previstas no OE/2012, que estão na base de mais de 15 mil queixas que lhe foram dirigidas.


"Não tenho dúvidas em afirmá-lo, nos deparamos com uma efectiva crise do valor da Constituição, num momento percepcionado pelos cidadãos como de grande afectação dos seus direitos", alerta Alfredo José de Sousa num parecer aos cortes remuneratórios na função pública, a que o Diário Económico teve acesso e onde se dá conta que as normas do OE/2012 levaram à apresentação, tanto individual como colectivamente, de cerca de 15 mil queixas junto deste órgão do Estado.


Após a análise das queixas, o Provedor sustenta que "não pode ignorar o sentido da jurisprudência já firmada" no acórdão do TC de 2011 que não declarou inconstitucional os cortes salariais entre 3,5% e 10%, que são renovados para este ano. Recorda que o TC concluiu que aqueles cortes "não podem gozar de vigência que não seja a anual", tratando-se de medidas transitórias face à "conjuntura de absoluta excepcionalidade, do ponto de vista da gestão financeira dos recursos públicos". 

A reunião negocial entre o secretário de Estado da Administração Pública e as estruturas sindicais do setor foi adiada de 26 de março para dia 10 de abril, disse esta terça-feira fonte sindical.

O encontro, para discutir as alterações ao regime de Contrato de Trabalho em Funções Públicas (RCTFP) tinha sido marcado a 17 de fevereiro, durante a primeira reunião de discussão da proposta governamental, escreve a Lusa.

O secretário coordenador da Frente sindical da Função Pública (FESAP), Nobre dos Santos, disse à Lusa que foi o Governo que adiou a reunião sem explicar porquê.

As estruturas sindicais da função pública têm até quinta-feira para enviar a Hélder Rosalino as suas propostas ou pareceres sobre a revisão do RCTFP.

presidente da Câmara Municipal de AnsiãoRui Rocha, defendeu hoje a criação de uma Casa da Administração Pública no concelho, que agregueserviços do Estado ligados à SaúdeFinançasJustiça e Segurança Social.

“Seria uma forma de otimizar recursos e poupar despesas, assegurando, ao mesmo tempo, um atendimento de proximidade, à semelhança do que sucede com a Loja do Cidadão”, explicou o autarca, sublinhando que o Palácio da Justiça e o atual edifício das Finanças são dois espaços com potencial para o projeto.


O autarca do PSD sustentou que “o Governo deveria adotar estratégias concertadas entre os diferentes Ministérios, no âmbito das reformas que estão a ser feitas no país, sobretudo quando estão em causa territórios deprimidos”, com tendência para a desertificação.

“Sem esta estratégia, podemos ser confrontados com situações em que os mesmos cidadãos acabam por ser vítimas de um conjunto de reformas que os deixam sem quaisquer serviços”, frisou.

Para sexta-feira, Rui Rocha tem agendada uma reunião no Ministério da Justiça, na qual irá defender a manutenção do Tribunal de Ansião.


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