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A formiga no carreiro

Os trabalhadores da função pública vão ficar com um salário líquido inferior em 2013. Tudo porque o aumento do salário bruto anual, na sequência da devolução de um dos subsídios retidos este ano, vai fazer com que tenham de pagar mais impostos e contribuições sociais.


O Jornal de Negócios escreve hoje que o mecanismo anunciado para 2013 vai conduzir a um salário líquido mais baixo para a generalidade dos trabalhadores, afectando sobretudo os que têm rendimentos mais baixos. E, para os trabalhadores da função pública, o facto de receberem um dos subsídios retidos este ano em 12 prestações, com o consequente aumento do salário bruto anual, vai levar a que fiquem, na prática, com um salário líquido inferior ao actual, no próximo ano, uma vez que terão de pagar mais impostos e contribuições sociais.


Trata-se de “dar com uma mão e tirar com a outra. Se recebem 13 salários em vez de 12, como aconteceu em 2012, a carga fiscal aumenta”, afirmou o fiscalista Samuel Fernandes de Almeida ao Jornal de Negócios, acrescentando que, aliás, “será sobre esse valor, mais elevado, que incidirá a nova TSU de 18%”. 

O mesmo jornal adianta que, de acordo com simulações da consultora PwC, são os salários até 1.753 euros os mais penalizados com o aumento da contribuição para a Segurança Social, podendo perder até 3,17%. 


Fundo alerta que riscos para a economia irlandesa permanecem elevados apesar dos progressos dos últimos meses.

A receita do FMI para a ajustamento irlandês é que a consolidação orçamental seja feita de uma forma amigável para o crescimento. Num relatório divulgado hoje sobre o programa de Dublin, o Fundo refere que "para apoiar o crescimento durante a consolidação deve-se facilitar a procura doméstica". Isto porque, considera o FMI, apesar do país ter ganho credibilidade, o que lhe permitiu regressar aos mercados, "os riscos para as perspectivas económicas continuam a ser substanciais" .


O Fundo realça a capacidade da Irlanda em reestruturar o sector financeiro que levou a um custo público de 40% do PIB. Considera que "os esforços orçamentais foram necessariamente substanciais mas a coesão social foi mantida através de uma cuidadosa concepção e implementação das medidas orçamentais". A maior preocupação do FMI com a Irlanda é a taxa de desemprego, superior a 14%, valor que o Fundo considera "inaceitável".


Apesar dos progressos feitos, o FMI considera que continua a ser necessária "uma substancial consolidação", centrada principalmente na despesa pública. O Fundo recomenda cortes nas pensões e não exclui a necessidade de mais reduções nos salários dos funcionários públicos. No médio prazo, o FMI quer poupanças especialmente na saúde e na educação.

Para finalizar, o Fundo avisa que os esforços da Irlanda poderão ficar comprometidos se a União Europeia não avançar com as medidas já delineadas, como a recapitalização directa dos bancos através do Mecanismo de Estabilidade Europeia. Além disso, e dado a Irlanda ser ume pequena economia aberta, a recuperação do País irá depender da recuperação económica na zona euro.

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