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A formiga no carreiro

FESAP propõe que serviços e trabalhadores sejam esclarecidos através de circular

 

O Parlamento aprovou uma alteração ao artigo 19.º da Lei n.º 12/XIII/1.ª (Orçamento do Estado para 2016), no sentido de permitir que os trabalhadores da Administração Pública possam optar entre o pagamento do subsídio de Natal por inteiro ou por duodécimos.
A proposta inicial do OE 2016 ia no sentido da imperatividade do pagamento por duodécimos, conforme agora acontece. No entanto, os partidos que apoiam o Governo no Parlamento, procurando harmonizar a legislação da Administração Pública com a do setor privado, viabilizaram uma proposta de alteração do Partido Socialista que dará liberdade de escolha aos trabalhadores, que assim poderão preferir o recebimento, por inteiro, do subsídio de Natal, no final do mês de novembro.


A FESAP, que nunca concordou com a obrigatoriedade de receber o subsídio de Natal por duodécimos, considera positiva esta medida, uma vez que dá maior liberdade de escolha aos trabalhadores.
A proposta de alteração aprovada elimina o n.º3 do supracitado artigo 19.º (que estabelecia o caráter imperativo dos duodécimos, bem como a sua sobreposição à Lei e aos instrumentos de regulamentação coletiva de trabalho), e cria um novo número, o qual refere que “sem prejuízo do disposto nos números anteriores, qualquer situação em que o subsídio de Natal ou quaisquer outras prestações correspondentes ao 13.º mês venham a ser pagos por inteiro após a entrada em vigor da presente lei, o cálculo do seu valor deve resultar sempre da soma dos duodécimos que, por força dos números anteriores, competiriam aos seus beneficiários em cada um dos meses do ano de 2016, descontando os duodécimos que, a esse título, já tenham sido pagos”.


Porém, em reunião mantida esta sexta‐feira com a Secretária de Estado da Administração Pública, e para que não sucedam os enganos e os mal‐entendidos que tantas vezes ocorrem em situações de interpretação da Lei, a FESAP propôs que fosse emitida uma circular da DGAEP para todos os organismos da Administração Pública, no sentido de esclarecer toda e qualquer dúvida que os serviços e os trabalhadores possam ter a este respeito.


Lisboa, 11 de março de 2016

A medida estava numa das propostas de alteração do PS, que definia a eliminação de uma disposição onde constava que este regime de pagamento em duodécimos prevalecia "sobre quaisquer outras normas".

O Parlamento aprovou esta quinta-feira, 10 de Março, na especialidade, a eliminação da obrigatoriedade do regime de pagamento do subsídio de Natal em duodécimos no sector público, abrindo assim a porta a que estes trabalhadores possam voltar a receber o subsídio por inteiro.

 

A medida constava numa das propostas de alteração apresentadas pelo PS, que definia a eliminação de um número do artigo referente ao pagamento do subsídio de Natal aos trabalhadores do sector público, que dizia que este regime de pagamento em duodécimos prevalecia "sobre quaisquer outras normas".

 

Esta eliminação contou com os votos favoráveis do PS, PCP e do Bloco de Esquerda (BE), com a abstenção do PSD e com o voto contra do CDS-PP, sendo assim aprovada na Comissão parlamentar de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa (COFMA).

 

Com a eliminação deste número, o parlamento acaba com "a natureza imperativa e excepcional" do regime, que prevalecia, nomeadamente, "sobre os instrumentos de regulamentação colectiva de trabalho e contratos de trabalho, não podendo ser afastado ou modificado pelos mesmos", lê-se na proposta de lei do OE2016.

 

Com a alteração agora aprovada, o parlamento define que "qualquer situação em que o subsídio de Natal ou quaisquer outras prestações correspondentes ao 13.º mês venham a ser pagos por inteiro após a entrada em vigor da presente lei, o cálculo do seu valor deve resultar sempre da soma dos duodécimos que, por força dos números anteriores, competiriam aos seus beneficiários em cada um dos meses do ano de 2016, descontando os duodécimos que, a esse título, já tenham sido pagos".

 

Já este ponto contou com os votos favoráveis do PS, PCP e do BE, com as abstenções do PSD e com o voto contra do CDS-PP.

 

Na sexta-feira, quando confrontado pela agência Lusa com esta proposta de alteração, o dirigente da Federação Sindical da Administração Pública (FESAP) José Abraão afirmou que com a eliminação deste número "prevalece a regulamentação colectiva de trabalho" e que, assim, "os trabalhadores do sector público poderão receber parte do subsídio de Natal por inteiro".

 

"Já é importante que deixe de ter carácter imperativo, voltando a respeitar a regulamentação colectiva de trabalho", sublinhou José Abraão, referindo que o que importa agora é o que diz cada contrato colectivo de trabalho.

 

Depois de na sexta-feira ter terminado o prazo para que os diferentes grupos parlamentares apresentassem propostas de alteração ao OE2016, iniciaram-se hoje as discussões tanto da proposta de lei apresentada pelo Governo como das propostas de alteração dos diferentes partidos.

 

A proposta de OE2016 foi aprovada na generalidade a 23 de Fevereiro com os votos favoráveis do PS, do BE, do PCP e partido ecologista 'Os Verdes' (PEV), com a abstenção do PAN e com votos contra de PSD e CDS-PP. A votação final global está agendada para 16 de Março.

Fonte

Câmara Municipal de Lisboa

 

O SINTAP não pode deixar de demonstrar o seu desagrado pela forma como foram conduzidos os concursos internos para o EGO e o EO da Câmara Municipal de Lisboa, com uma notória e inaceitável falta de transparência e de clarificação de critérios de seleção, gerando grande mal-estar e descontentamento entre os trabalhadores.

 

Os trabalhadores não entendem como é possível que encarregados que estão a exercer funções há anos acabem por ter classificações inferiores a colegas com muito menor qualificação ou mesmo sem qualquer experiência no cargo em questão.

  

As dúvidas sobre o procedimento concursal são muitas, existindo inúmeros relatos de injustiças e de suspeitas de favorecimento.

 

Tendo estes concursos sido levados a cabo para a regularização de algumas situações, é lamentável que as sugestões feitas pelo SINTAP não tenham tido qualquer reflexo no desenrolar de um processo que tem agora os seus resultados à vista: um enorme desconforto e desconfiança em toda a estrutura operacional.

 

O SINTAP não pode aceitar que situações desta natureza sucedam na autarquia que mais trabalhadores emprega em todo o país, e disponibilizará todo o apoio a quem se sentir injustiçado e discriminado neste processo, prestando qualquer esclarecimento solicitado ou até apoio jurídico sempre que o caso o justificar.

 

Junta-te a nós!

O SINTAP defende os teus direitos!

 

Lisboa, 11 de março de 2016

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