Mais 5400 funcionários do que no final do primeiro trimestre do ano passado. Em relação a 2011 há uma quebra de 9%.
A administração pública tinha no final de Março 662.190 trabalhadores, mais 5438 funcionários (0,8%) do que no mesmo período do ano passado. Em relação ao trimestre anterior, houve um aumento de 3731 trabalhadores (mais 0,6%).
O universo de trabalhadores abrange os postos de trabalho da administração central, da administração local, das administrações regionais (Açores e Madeira) e da Segurança Social.
A síntese estatística do emprego público, publicada nesta segunda-feira pela Direcção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP), mostra que mais de 80% do acréscimo líquido de trabalhadores na administração central no final do trimestre se refere a “novos contratos a termo de médicos e enfermeiros no Serviço Nacional de Saúde (em particular nas Entidades Públicas Empresarias) bem como de docentes nos estabelecimentos de educação e ensino básico e secundário”.
Apesar do aumento trimestral, o relatório da DGAEP mostra que há uma quebra de 9% no número de funcionários públicos em relação a Dezembro de 2011, “correspondente a uma redução de 65.452 postos de trabalho”. Por comparação a esse ano, o primeiro da aplicação do programa da troika, a administração central “é o subsector que revela a maior diminuição de emprego”, com uma diminuição de 45.967 postos de trabalho.
O emprego no sector das administrações públicas, diz a DGAEP, “representa cerca de 12,8% da população activa e de 14,7% da população empregada”. A síntese indica que seis em cada dez trabalhadores são mulheres, “mantendo a taxa de feminização no sector acima do mesmo indicador para a população activa”.