Nos primeiros três meses deste ano, o emprego na função pública aumentou, apesar de se verificar que este número se deve aos contratos a termo de médicos, enfermeiros e professores, segundo a informação da Direção-Geral da Administração e do Emprego Público.
Os dados disponibilizados esta segunda-feira, 16 de Maio, mostram que o acréscimo dos contratos a termo representam cerca de 82% dos novos trabalhadores do Estado, os grandes responsáveis pelos aumento de funcionários na administração pública. Os novos contratos no Sistema Nacional de Saúde e no Ensino Público resultam em mais 3731 trabalhadores, um aumento de 0,6% relativamente ao último trimestre de 2015.
Em termo de comparação, os dados relativos a este ano até ao final de Março, há mais 5438 funcionários (0,8%) do que no mesmo período do ano passado.
Contudo, os números divulgados pela DGAEP traduzem também uma perda de 65 mil funcionários públicos entre Dezembro de 2011 e Março de 2016, o que representa uma quebra de 9% em pouco mais de quatro anos. Número resultante de saídas voluntárias, reformas e também da queda de emprego no subsector da Administração Central, onde se "revela a maior diminuição de emprego face ao final de 2011."
O relatório informa ainda o emprego no sector das administrações públicas "representa cerca de 12,8% da população activa e de 14,7% da população empregada" e que no início deste ano a remuneração média nas administrações públicas era de 1417 euro.