O Governo reintegrou até agora 291 trabalhadores, e garante a reintegração a curto prazo de mais 300, de um total de perto de 500 excedentários. Ministérios da Saúde, Educação e Trabalho recebem maioria.
Os ministérios da Saúde, Educação e Trabalho e Segurança Social deverão absorver em breve mais de 300 excedentários que estão em requalificação, avança o Público na edição de 17 de Junho. A confirmar-se o plano avançado ao jornal pelo ministério das Finanças, estarão em causa mais de metade dos cerca de 500 funcionários públicos que permanecem inactivos e a receber, na maioria dos casos, 40% do salário.
Os 300 trabalhadores são na maioria assistentes operacionais que poderão desempenhar funções em escolas, hospitais ou serviço tutelados pela Segurança Social, por exemplo em creches. E juntam-se aos 291 que já foram recolocados desde Novembro, avança ainda o jornal com base em informações do ministério das Finanças.
O Correio da Manhã escreve que os trabalhadores já recolocados ainda não têm a confirmação de permanência no serviço onde estão, o que deve ocorrer até seis meses após o regresso ao trabalho. Essa garantia é procurada por muitos que temem voltar ao grupo de excedentários, no qual o corte salarial de cerca de 60% coloca o salário médio na casa dos 612 euros mensais.
O Governo avançou esta semana que irá substituir até ao final do ano o actual sistema de requalificação por um outro, que chamou de "valorização profissional", que tal também prevê cortes salariais, embora menores: quem após um período de formação não for integrado em qualquer serviço no espaço de nove meses arrisca um corte de 40% no salário, escreve o Público.