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A formiga no carreiro

Orçamento do Estado para 2017

O SINTAP considera que as alterações ao Orçamento do Estado para 2017 aprovadas na generalidade na passada sexta-feira, 18 de novembro, no Parlamento, apesar de serem positivas e sinalizarem a intenção do Governo de prosseguir uma política de melhoria dos rendimentos dos trabalhadores e das relações de emprego na Administração Pública, ficam aquém do esperado, pelo que aguardamos que possam ainda ser melhoradas até à votação final global que terá lugar no próximo dia 29.

 

AUMENTO DO SUBSÍDIO DE REFEIÇÃO

 

A proposta de alteração agora aprovada, referente ao aumento previsto para o subsídio de refeição dos trabalhadores da Administração Pública, prevê agora que esse aumento seja de 25 cêntimos em Janeiro, para 4,52 €, e de mais 25 cêntimos em agosto, passando para 4,77 € (lembramos que o subsídio de refeição permanecia inalterado desde 2009).

 

O SINTAP considera esta revisão positiva, mas espera que, até à sua aprovação final, possa ser alterada de modo a que o valor do subsídio de refeição seja de 4,77 € logo a partir do mês de janeiro, frisando, contudo, que este valor ainda se mantém abaixo do que seria justo.

 

PRECARIEDADE LABORAL NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

 

Outra alteração que dá uma resposta positiva ao pretendido pelo SINTAP é aquela que procura resolver o problema da precariedade laboral na Administração Pública, nomeadamente para todos quantos, apesar de estarem sujeitos à subordinação hierárquica e a um horário de trabalho, não se encontram vinculados aos respetivos organismos ou serviços.

 

Este é um problema para o qual vimos alertando há longa data, pelo que relevamos o avanço dado no sentido de se alcançar uma solução duradoura.

 

Porém, é necessário que se estabeleça, o quanto antes, um calendário negocial para que se possa, não só conhecer o estudo que o Governo terá em sua posse onde estão exaustivamente identificados todos os casos que se enquadram neste ponto, como também haver uma participação dos representantes dos trabalhadores no que diz respeito à solução a adotar.

 

Não sendo esta uma matéria com  impacto orçamental, não existe nenhum motivo para que, conforme previsto atualmente, o processo apenas venha a ter início em outubro de 2017, o que, na prática, remeterá a resolução deste problema para 2018, nos termos do Acordo celebrado com a FESAP no passado mês de fevereiro.

 

O SINTAP relembra, por exemplo, a solução encontrada em 2009 na Câmara Municipal de Lisboa (quando a autarquia era presidida pelo atual Primeiro-ministro), onde cerca de 800 trabalhadores viram as suas situações resolvidas com recurso a um tribunal arbitral.

 

É igualmente necessário avançar, desde já, para medidas que evitem o surgimento de novas situações de precariedade.

 

CONSOLIDAÇÃO DE TRABALHADORES EM MOBILIDADE INTERCARREIRAS

 

Salientamos também a proposta de

alteração ao projeto de OE para 2017 que prevê a consolidação nos postos de trabalho dos trabalhadores em independentemente da complexidade funcional, esperando que esta venha a ser aprovada na votação final global.

 

É com agrado que o SINTAP regista o acolhimento da sua reivindicação, certo de que esta é uma medida de grande importância na política de gestão de recursos humanos da Administração Pública, que termina com concursos infindáveis e injustificados, beneficiando assim os trabalhadores e os serviços.

 

SETOR EMPRESARIAL PÚBLICO

 

O SINTAP destaca também a medida agora aprovada que prevê o restabelecimento da normalidade no setor empresarial público, nomeadamente no que diz respeito às admissões, carreiras e pagamento do trabalho suplementar, mas exige que medidas semelhantes sejam tomadas para todos os trabalhadores da AP.

 

DESCONGELAMENTO DAS CARREIRAS E DAS PROGRESSÕES

 

Apesar de reconhecer a importância das medidas já previstas no OE para 2017, o SINTAP insiste na necessidade de se avançar urgentemente para a negociação do descongelamento das carreiras e das respetivas progressões, uma vez que este é um dos principais passos tendo em vista o restabelecimento da normalidade nas relações de emprego entre o Estado e os seus trabalhadores.

 

Lisboa, 21 de novembro de 2016

PS antecipa que plano com medidas concretas para corrigir vínculos precários na Administração Pública esteja concluído até março e que a sua execução arranque “até outubro de 2017”. Subida nos juros a 10 anos não assusta Carlos César: “É preciso que os mercados adquiram as boas notícias” sobre a economia portuguesa, reage

O Presidente do PS divulgou esta manhã que a entrada nos quadros do Estado dos trabalhadores da função pública com vínculos precários deverá começar a materializar-se "até outubro de 2017".

Em declarações aos jornalistas à margem de uma visita à Sé da Guarda, no âmbito das jornadas parlamentares do PS – que decorrem até terça-feira neste distrito – Carlos César recordou que "o Orçamento do Estado para 2016 previa que o Governo fizesse um levantamento de situações de precários" e que, embora não seja ainda conhecido, "esse plano está concluído". Depois da sua divulgação, o PS antecipa que o Orçamento do Estado para 2017 estipule que "até março esteja definida" a identificação de funções permanentes na Administração Pública que são ocupadas por precários e que "até outubro se inicie o plano de preenchimento desses lugares".

Sem comentar o número de funcionários que poderão entrar nos quadros da Administração Pública ou os moldes em que avançarão os concursos para a correção das situações de precariedade, Carlos César recordou apenas que "há que determinar que funções são de carácter permanente e as que, parecendo sê-lo, não são". Sendo que só as primeiras terão direito a integrar os quadros do Estado.

Questionado sobre o facto de os juros da dívida pública a 10 anos se terem aproximado esta manhã dos 4%, Carlos César diz que esse indicador não colide com as mensagens positivas que o PS e o Governo têm lançado nos últimos dias com base nos últimos dados sobre o crescimento da economia.

"O que resta agora é que os mercados financeiros adquiram estas boas notícias e os materializem nos juros a 10 anos", disse, depois de recordar o bom desempenho que o Estado tem tido na emissão de dívida pública.

Fora de causa continua, para o PS e para o Governo, um eventual cenário de renegociação da dívida portuguesa. "Temos dito que essas questões só poderão ser resolvidas no âmbito multilateral em que nos inserimos", argumentou César, insistindo que este é também "um problema que diz respeito a outros países" e que terá por isso de ser discutido no contexto europeu.

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