O líder do PSD defendeu que será necessário “mexer nas pensões” porque os cortes nos salários da função pública não serão suficientes.
"Acredito que vamos ter de mexer nas pensões, não só nos salários da função pública", disse Pedro Passos Coelho na conferência do Diário Económico, referindo-se à proposta apresentada em Junho para a colocação de um tecto às pensões máximas.
O líder laranja afirmou que "há direitos adquiridos que o deixam de ser quando o Estado não os puder resolver", admitindo que o PSD teria "ido mais longe" do que o actual Governo na reforma da Segurança Social. "Sabemos que foi a reforma que o Governo fez que lhe dá ainda assim algum conforto para os próximos anos", mas, garantiu, "nós teríamos ido mais longe".
Passos defendeu também a redução da taxa social única para as empresas perante o "problema prático" do país que é a necessidade de "aumentar as exportações e diminuir as importações", garantindo que esta será uma proposta do seu programa de Governo.
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