Parte da riqueza nacional que vai para os trabalhadores cai 1,2 pontos percentuais em 2011, diz a Comissão Europeia. Tendência mantém-se no ano seguinte
A fatia do Produto Interno Bruto (PIB) que acaba nas mãos dos trabalhadores está prestes a diminuir de forma abrupta. Actualizações abaixo da inflação, cortes salariais na Função Pública e a deterioração do mercado de trabalho explicam aquela que é, segundo a Comissão Europeia, a maior quebra do peso da massa salarial na riqueza produzida anualmente entre os países da União Europeia a 27.
O movimento representa, pelo menos em parte, uma "correcção" aos excessos de 2009. Nesse ano, que marcou a chegada darecessão a Portugal, os funcionários públicos receberam um "generoso" aumento salarial de 2,9% e muitos trabalhadores do sector privado negociaram contratos com vantagens semelhantes. Num ano em que a inflação foi negativa, o peso das remunerações atingiu o maior valor de sempre: 52,1% do PIB.
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