O representante da União Geral dos Sindicatos (UGT) na Madeira e também presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (SINTAP), teme que surjam “movimentos desenquadrados” da “cultura sindicalista”, quando os trabalhadores tomarem consciência das medidas penalizadoras que estão a ser implementadas.
Ontem, após a reunião do conselho regional da UGT, Ricardo Freitas lamentou também a inexistência de «uma cultura regional que incentive a participação dos trabalhadores no movimento sindical», apontando o dedo ao facto das pessoas se terem “habituado” a um «governo que tudo resolvia». Agora, frisou, o novo “desafio” dos sindicatos é a mobilização, porque «só terão efectivamente consciência da situação e da necessidade de luta quando forem afectados directamente pelas medidas».
Sobre a fraca adesão dos madeirenses à greve geral da última quinta-feira, Ricardo Freitas confessou que esperava uma «movimentação maior e mais participada, pelo que é necessário analisar o que podemos fazer no futuro e a que se deve esta realidade».