Dívidas de curto prazo dos 38 municípios em pior situação financeira atingem 450 milhões de euros, com Portimão à cabeça
As autarquias estão perto de atingir uma situação de ruptura e não querem ser o "parente pobre" da Administração Pública. Por isso, exigem que o Governo avance com um plano de financiamento, tal como o que acabou de acordar com a Madeira. "
Queremos que o que estão a fazer ao Estado e às regiões se aplique aos municípios", revelou ontem Rui Solheiro, vice-presidente da Associação Nacional de Municípios. O Governo está a estudar um mecanismo para financiar as autarquias, mas o tempo escasseia. "Estudem as outras vias, mas é urgente um programa financeiro de apoio aos municípios", alertou Solheiro.