Quase todos os museus recrutam pessoas nos centros de emprego para exercer a actividade de segurança de «forma ilegal», segundo a Associação Nacional de Agentes de Segurança Privada (ANASP).
No Museu Nacional de Arqueologia, por exemplo, um quarto dos trabalhadores provém de programas ocupacionais do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) e a grande maioria desempenha funções de vigilância.
Apesar de não terem um emprego, as pessoas que participam nos programas ocupacionais deixaram de entrar nas estatísticas do IEFP.
De acordo com o presidente da ANASP, estão a ser colocados «desempregados para exercer de forma ilegal a actividade de segurança privada nas instalações de museus».
«A actividade de segurança privada só pode ser exercida ao abrigo de uma licença de auto-protecção ou então de um alvará para a prestação dos serviços de segurança privada. Nenhum profissional pode exercer a actividade de forma liberal», explicou.
Ricardo Vieira disse ainda que, regra geral, «nenhum museu possui licença de auto-protecção».
A TSF procurou sem sucesso um comentário do Instituto dos Museus e da Conservação a esta crítica da ANASP.