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A formiga no carreiro

O maior empregador do País foi pioneiro a garantir o corte nos custos salariais directos que os credores internacionais tanto reclamam para o sector privado.

 

O maior empregador do País foi pioneiro a garantir o corte nos custos salariais directos que os credores internacionais tanto reclamam para o sector privado. Depois de uma redução média de 5% para remunerações acima de 1.500 euros, o Governo decidiu este ano reter parte ou a totalidade dos subsídios de férias e de Natal dos funcionários que recebem mais do que 600 euros. 

Não sendo à partida uma reforma estrutural, ela poderá acabar por ser permanente, sobretudo se se confirmar o pedido de um segundo resgate financeiro. A última actualização do memorando da troika prevê, aliás, que o Governo faça uma "revisão" dos salários praticados no sector privado, a partir de um estudo que os compare com o sector público. Os cortes nos gastos da ADSE e o congelamento de todo o tipo de valorizações remuneratórias são outros dos compromissos assumidos pelo Governo perante os credores internacionais. 

O número de funcionários terá de diminuir pelo menos 2% ao ano, nomeadamente através da redução do número de temporários. Nestas contas não entram os excedentários que vão resultar do Programa de Redução e Melhoria daAdministração Central (Premac). Os efeitos desta reforma deverão começar a ser sentidos pelos funcionários que pertençam aos organismos em reestruturação a partir de Maio e ao longo do Verão. 

Nessa altura já deverão estar definidos os mapas de pessoal dos organismos reestruturados que permitirão saber quantos funcionários estão a mais. Alguns poderão passar para a mobilidade especial, mas os que não têm um vínculo arriscam ficar desempregados. Os economistas do Banco de Portugal calculam que grande parte da destruição de emprego dos próximos anos vai ser da responsabilidade do Estado.

 


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