Assinatura deverá ocorrer na primiera semana de Junho
Os sindicatos da Frente Sindical para a Administração Pública (FESAP) estão dispostos a assinar um acordo com o Governo, desde que a mobilidade especial fique de fora.
A estrutura reuniu os associados esta tarde e enviou um documento ao ao secretário de Estado da Administração Pública. Hélder Rosalino, deixando em aberto a possibilidade de um entendimento em torno do diploma que altera a mobilidade geográfica e regulamenta as rescisões amigáveis no Estado.
O montante das compensações para as rescisões amigáveis, a mobilidade interna temporária com ajudas de custo e o banco de horas por negociação colectiva são as matérias que merecem o acordo da FESAP.
Mas ainda assim, aproveitará a reunião suplementar pedida pela Frente Comum para tentar limar ainda algumas arestas na proposta do Governo. Além de limitar a mobilidade dos assistentes técnicos aos 30 quilómetros, a estrutura pretende ainda que o sistema de compensações das despesas de transporte na mobilidade geral seja aplicado aos trabalhadores que já estão em mobilidade interna.
O principal problema é o alargamento da mobilidade especial às autarquias que deverá figurar como uma ressalva no acordo.
O PÚBLICO apurou que durante a primeira semana de Junho poderá haver condições para a formalização do acordo, dado que o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado já tinha dito que assinaria.
Frente Comum de fora