O primeiro-ministro considera que o valor do défice divulgado esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística para o primeiro trimestre (10,6 por cento) não é muito diferente do que se verificou no ano passado, se não se contar com o financiamento ao Banif (8,8 por cento). Porém, Pedro Passos Coelho avisa que a despesa pública ainda vai crescer mais.
Passos Coelho afirma que o governo já sabia que “este ano havia um aumento da despesa pública resultante do facto de estarmos a fazer a reposição de um dos subsídios aos trabalhadores da Administração Pública e aos pensionistas”. Como os dois subsídios vão ser repostos na sequência da decisão do Tribunal Constitucional, o governante perspetiva um défice ainda maior.
Apesar disso, Passos Coelho está convencido de que é possível conseguir atingir a meta do défice definido para o final deste ano. O chefe do governo acredita que é possível chegar à meta de 5,5 por cento até ao final do ano.