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A formiga no carreiro

Ao mesmo tempo que os custos do trabalho subiram no público mais de 10%, devido à reposição dos cortes salariais, diminuíram em 1,9% no sector privado durante o segundo trimestre, num período em que o número de horas trabalhadas cresceu mais do que os salários pagos.

O custo do trabalho em Portugal aumentou durante o segundo trimestre deste ano. Este índice subiu 3,1% face a período homólogo, anunciou o INE esta quinta-feira, 14 de Agosto.

 

Este aumento deveu-se principalmente à subida dos custos do trabalho no sector público, em 10,3%, devido à reposição dos cortes salariais e dos subsídios na Função Pública.

 

O Tribunal Constitucional declarou em Maio que os cortes salariais aplicados desde o início do ano são inconstitucionais, o que levou o Governo de Passos Coelho a repor os mesmos. Além dos salários, também o subsídio de férias foi reposto pelo executivo.

 

Ao mesmo tempo que os custos do trabalho subiam no público, os mesmos diminuíam no privado. Durante o segundo trimestre este indicador teve uma queda homóloga de 1,9% no sector privado da economia. Esta queda deve-se ao aumento de 2,6% no número de horas efectivamente trabalhadas, que anularam o impacto do aumento de 0,7% nos custos médios do trabalho.

 

Por sectores, os custos de trabalho diminuíram 2,5% na indústria, 3,5% na construção e 1,1% nos serviços.

 

Os custos do trabalho são constituídos por duas componentes principais: os custos salariais, que subiram 2,6% no segundo trimestre, e outros custos, que aumentaram 4,9%.

 

No primeiro trimestre os custos do trabalho, tanto no público como no privado, tinham registado uma queda homóloga de 1,4%. Olhando para a União Europeia, os custos do trabalho aumentaram 1,2% durante o primeiro trimestre de 2014.

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