Fesap: país vai paralisar sem aumentos gerais na Função Pública
Sindicatos exigem um aumento salarial para toda a Função Pública. Caso contrário, asseguram, o país vai paralisar na Saúde, Educação e Segurança Social. Ações de luta estendem-se até fim de novembro.
Sem aumentos para todos os funcionários públicos, “um dia de greve será pouco”, promete a Federação dos Sindicatos da Administração Pública (Fesap), que garante que todos os sectores estratégicos da Administração Pública, como a Saúde, Educação e Segurança Social vão parar e que serão levadas a cabo ações de luta “cirúrgicas” e em “serviços estratégicos” do país até à aprovação da proposta de lei do orçamento do Estado para 2019, prevista para 29 de novembro.
“Se a nossa proposta de aumento salarial generalizado não for aceite, um dia de greve será pouco. Há um conjunto de outras ações cirúrgicas que serão desencadeadas, como paralisações sectoriais de serviços estratégicos, em simultâneo, nomeadamente na Saúde, Educação e Segurança Social”, disse. José Abraão realça que a Fesap “não aceitará outro desfecho que não seja o de um aumento salarial para todos os funcionários públicos”, bem como “uma proposta com dignidade e não um aumento de cinco euros”.
Deixa ainda um recado ao ministro das Finanças: “Ou Mário Centeno continua com a obsessão de redução do défice e o objetivo de saldo orçamental positivo, ou vai inscrever o seu nome no período mais longo de congelamento salarial da Função Pública [que já não tem aumentos gerais de salários desde 2009]”.