O ministro das Finanças, Mário Centeno, lamentou no Parlamento a ausência na Administração Pública de informação sobre os colaboradores do Estado, ao contrário do que acontece no sector privado.
O Executivo vai fazer um levantamento de toda a informação sobre os funcionários públicos para ter um recenseamento mais actualizado sobre os trabalhadores da Função Pública.O anúncio foi feito pelo ministro das Finanças, Mário Centeno, esta quarta-feira 10 de Fevereiro no Parlamento, onde está a apresentar o Orçamento do Estado para este ano. O ministro lamentou que não haja na Administração Pública informação como acontece no sector privado, onde os quadros de pessoal dão informação concreta a individualizada sobre os trabalhadores.
"A Resolução do Conselho de Ministros é precisamente para pedir informação que coloque toda a informação" ao dispor de todos, disse Mário Centeno.
Esta é uma análise que "vamos começar a fazer imediatamente", afirmou, acrescentando que ser importante que todos os trabalhadores tenham uma carreira.Durante a audição paramentar, o ministro lamentou a falta de informação sobre os funcionários públicos, dizendo que não há nenhum estudo no Estado sobre o aumento das 35 horas para as 40 horas por semana, uma decisão do anterior Governo e que Mário Centeno se prepara para reverter. O governante diz que desde Outubro de 2012, quando entraram em vigor as 40 horas, o número de horas extraordinárias aumentou.
A falta de informação foi também o argumento usado pelo ministro das Finanças para explicar a nova regra de controlo do número de funcionários públicos, que determina que por cada duas saídas há apenas uma entrada. Centeno referiu que a estimativa de redução de 10 mil funcionários públicos têm por base apenas a previsão da Caixa Geral de Aposentações de uma saída de 20 mil trabalhadores este ano.